Direito de resposta e retificação

Comunicado nº 5/2019 de 7 junho

Direito de reposta e retificação publicado no jornal “Região de Leiria” desta semana a propósito das declarações do diretor executivo do ACES Pinhal Litoral prestadas a este neste jornal.

DATA: 3 de junho de 2019
Assunto: Direito de Resposta e Retificação.

Ex.mo Sr.
Diretor do jornal “Região de Leiria”

Ao abrigo do direito de resposta e de retificação, conferido pela Lei de Imprensa (Lei nº 2/99) vimos junto de V. Ex. cia, senhor Diretor, esclarecer:

Em entrevista publicada na edição do V/ jornal do dia 30 de maio último, o diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Pinhal Litoral dá conta de uma eventual ameaça grave feita por um utente a um profissional de saúde. Não temos conhecimento de tal ato, mas, a ter ocorrido, é lamentável e merece condenação.
Refere também que uma médica foi «vítima de publicações nas redes sociais atentatórias à sua reputação e honra pessoal e profissional». Este facto é objetivamente falso e revela má fé, pois o diretor não pode confundir o direito à indignação dos utentes perante o desrespeito sistemático da Carta dos Direitos de Acesso dos Utentes aos Cuidados de Saúde, com qualquer pessoalização de um problema que lhe competia a ele, como tutela, resolver. As publicações referidas são fotografias dos avisos publicados pelos serviços administrativos da UCSP num placard informativo e republicados num grupo do Facebook. A sua simples republicação cronológica diz tudo acerca da gestão dos serviços da UCSP de Porto de Mós. As fotos estão todas online e podem ser consultadas por quem quiser.
A falta de zelo no cumprimento das suas funções públicas e a forma despudorada e sobranceira como olha para os problemas de acesso dos utentes aos cuidados de saúde no concelho de Porto de Mós fazem com que o senhor diretor executivo do ACES Pinhal Litoral, deixasse de ser parte da solução para ser mais um problema. O seu último contributo para uma prestação lamentável e manipuladora da verdade, foi a proclamação pública de que «nenhum médico quisesse vir para Porto de Mós por terem visto nas referidas redes sociais o que se está a passar», como refere nas declarações que prestou ao V/ jornal. As falsas declarações do senhor diretor executivo do ACES Pinhal Litoral vêm tornar ainda mais evidente a justeza do recurso hierárquico que interpusemos junto do Ministério da Saúde.
Desejamos uma gestão dos Serviços de Saúde que proporcione ganhos em saúde para todos, num clima de paz social, e dispensamos o contributo nefasto e errático do senhor diretor do ACES Pinhal Litoral.

Ur’Gente
Comissão de Utentes de Saúde
De Porto de Mós

A notícia em causa:

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