Comer para viver ou viver para comer?

Quando nos sentamos à mesa, procuramos disfrutar do prazer da refeição ou da companhia. À mesa fecham-se negócios e fazem-se amigos, celebra-se a vida, mas a refeição pode correr mal terminando com fortes indisposições. Muitas vezes não é a refeição que faz mal, mas a conversa que não correu bem… Em qualquer circunstância é bom lembrar as funções básicas da refeição para não terminarmos com qualquer tipo de “azia”.

Esta é a razão fundamental por que ingerimos alimentos: assegurar a nossa própria sobrevivência.
Além disso, a alimentação tem por função:

Os nutrientes ou nutrimentos, são compostos resultantes da decomposição dos alimentos ingeridos, dependendo das suas propriedades e características, e podem agrupar-se em: hidratos de carbono, gorduras, proteínas, fibras, vitaminas, sais minerais e água.
Os hidratos de carbono, as proteínas e as gorduras são os nutrientes que fornecem energia. Esta pode expressar-se em Kilocalorias, vulgarmente denominadas de calorias.

Tabela 1 - Energia fornecida por cada nutriente.

Necessidades de energia na idade adulta

Os valores de energia médios aconselhados para adultos saudáveis variam geralmente entre as 1800 e as 2500 calorias, dependendo como já foi referido, do estilo de vida de cada pessoa, designadamente do dispêndio em atividade física. Nas mulheres os valores médios variam geralmente entre as 1500 e as 1800 calorias e nos homens estes valores
podem variar entre as 2000 e as 2500 calorias.

É totalmente desaconselhado manter um plano alimentar que forneça menos de 1200 calorias (no caso das mulheres), e menos de 1500 calorias (no caso dos homens), pois abaixo destes valores as necessidades nutricionais fundamentais podem não estar asseguradas.
Se pretende perder peso, deve consumir menos energia do que necessita, tendo, no entanto, especial cuidado na escolha dos alimentos, de modo a satisfazer sempre as suas necessidades nutricionais. Planos alimentares muito restritivos (tanto em energia como em diversidade de alimentos) podem estar na origem de carências que debilitam o seu estado de saúde.

Créditos:
Adaptação do folheto “Princípios para uma Alimentação Saudável”, edição da Direcção Geral da Saúde.

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