Comer uma maçã não é o mesmo que saborear uma fatia fresca de melão numa bela tarde de calor. Se esta ideia é verdadeira sob o ponto de vista da degustação, já não é bem assim quando falamos de nutrição. De facto, do ponto de vista nutricional, comer uma maça é equivalente a comer uma fatia de melão. E há equivalências surpreendentes entre os alimentos!
Para apostar na diversidade alimentar, é fundamental saber como variar e como escolher os alimentos. A tabela abaixo ajuda nessa tarefa. Ela indica não só quais os alimentos que são equivalentes entre si mas também em que quantidades podem ser substituídos.
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Convém não esquecer que no grupo dos hortícolas podemos incluir: cebola, cenoura, abóbora, tomate, pepino, alho, alho francês, couve galega, penca, grelos, couve branca, nabo, pimento, nabiças, couve lombarda, couves de Bruxelas, agriões, beringela, espargos, feijão verde, brócolos, couve-flor, etc.
Nos alimentos produzidos pela natureza não há embalagens nem rótulos. Contudo, a toda a hora somos confrontados com produtos processados e embalados, desde as prateleiras dos supermercados à mercearia mais modesta.
Num dia alimentar saudável, os alimentos muito processados industrialmente (ex.: refrigerantes, bolos, folhados, salgadinhos, aperitivos, produtos de salsicharia e charcutaria, etc.) podem ser consumidos desde que em pequenas porções e com pouca frequência!
Procure destinar o orçamento que dispensa para estes alimentos, para outros itens alimentares mais saudáveis (frutos frescos, hortaliças, legumes, etc.), deste modo simplifica a sua alimentação e aplica “saudavelmente” o seu dinheiro.
Tenha em atenção o rótulo dos produtos que compra, procure o prazo de validade, sempre que mencionada leia a informação nutricional, atente na lista de ingredientes.
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Sabia que na lista de ingredientes, estes estão organizados por ordem decrescente? Ou seja, o que é mencionado em primeiro lugar existe em maior quantidade no alimento que está a comprar. É importante que leia o rótulo do produto enquanto escolhe, assim pode optar pelo que lhe parecer mais saudável e mais adequado às suas necessidades.
Créditos:
Adaptação do folheto “Princípios para uma Alimentação Saudável”, edição da Direção Geral da Saúde.
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