Falta de Médicos Continua

A Unidade de Cuidados de Saúde Primários (UCSP) de Porto de Mós continua a enfrentar a grande dificuldade da falta de médicos. A situação tem causado grandes transtornos para os utentes, que se veem impossibilitados de marcar uma consulta e, em muitos casos, precisam recorrer a consultórios ou clínicas privadas em busca de um atendimento alternativo, mas menos personalizado e mais caro. 

A organização interna dos serviços é preocupante, pois o acesso aos cuidados de saúde primários é fundamental para a prevenção e tratamento de doenças crónicas. A falta de médicos pode levar a um aumento de casos graves que poderiam ser evitados com um atendimento precoce. 

A UCSP de Porto de Mós tem feito esforços para contornar a situação, mas ainda não conseguiu solucionar o problema. Enquanto isso, os utentes continuam a sofrer as consequências da falta de profissionais na área da saúde. 

É importante que as autoridades responsáveis tomem medidas urgentes para resolver a questão, garantindo o acesso aos cuidados de saúde primários à população do concelho de Porto de Mós, sobretudo a mais afetada com a falta de médico: Arrimal e Mendiga, Mira de Aire e Alqueidão da Serra.  

A Ur’gente continuará a chamar a atenção para a necessidade de colocar os utentes no coração do sistema de saúde e a lutar para que o acesso a cuidados de saúde, que é um direito constitucional, não seja mais negligenciado. Na UCSP de Porto de Mós, o direito aos cuidados de saúde primários dos cidadãos não está a ser garantido de forma suficiente e equilibrada. 

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